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olá Susana! todas as tuas mudanças são super válidas! quanto a essas compras de última hora, espreita este artigo que escrevemos, pode ajudar 🙂
https://peggada.com/2022/01/nao-levei-saco-e-agora-como-dar-a-volta-na-ida-as-compras/
Banhos mais rápidos, chuveirinho em vez de papel higiénico, menos carne e mais lixo apanhado do chão. Conhece os compromissos da Peggada para 2022.
O maior desafio para mim continua a ser o consumo de água. É por isso que juntarei todas as minhas energias sustentáveis num só foco: fechar a torneira. Adoro banhos quentes, não em ensinaram a lavar a loiça numa bacia nem a lavar os dentes com um copo de água. Mas não há que culpar os maus hábitos, há sim que criar novos: tomar banhos ainda mais rápidos, fechar a torneira enquanto se lava os dentes e pôr finalmente uma bacia no lava-loiça — uma vez que uma máquina de lavar loiça não é opção.
E ainda falando de água, o bidé portátil que comprei em 2021 tem que ser mais usado. São 35 anos com gestos automáticos de chichi, virar para o lado, pegar em papel higiénico e tudo a acabar na sanita. É só ensinar o cérebro a fazer estas pequenas mudanças. Dizem que são precisos 21 dias para criar um hábito, certo? Até fevereiro, ganho esta luta!
2022 — um número cheio de algarismos duplos — será também de duplo desafio para mim: primeiro, em casa, segundo, na rua. Quanto ao primeiro ponto, explico o que mais quero mudar: o banho. Previamente, devo esclarecer que sofro com o frio a um nível extremo, o que significa que não consigo desligar a água quente enquanto faço o que tenho a fazer. O resultado acaba por ser mais água gasta, mais gás e mais peso na carteira. Neste caso, não há milagres. Vou continuar sem conseguir desligar, mas quero dotar-me de capacidades ninja para reduzir o tempo de banho (e sem deixar o sabonete cair mil vezes). E sei que isso consigo cumprir.
No que diz respeito ao exterior, o compromisso é simples: apanhar lixo perdido na rua. Já o fiz, mas a COVID-19 veio afastar esse hábito devido ao medo de pegar em algo contaminado. Há quem tenha listas de desejos, eu tenho uma lista de metas e estratégias e para esta basta um saco sempre dentro da mala e uma luva que possa reutilizar. Ah, e álcool gel para quando o caminho até ao destino final é longo.
Entrarei em 2022 com o pensamento de que não sou perfeita no que toca à sustentabilidade e estou longe de ser. Mas não é por acaso que a escrever ou a ler, estamos todos nesta Peggada.
Desde que me mudei para Bruxelas, há ano e meio, e passei a ser totalmente
responsável pelas minhas escolhas, tenho vindo a alterar os meus hábitos alimentares e de consumo. Por forma a reduzir a minha pegada ecológica, reduzi progressivamente o meu consumo de carne (hoje faço apenas 1 a 2 refeições de carne por semana, sempre frango), passei a cultivar alguns vegetais no meu apartamento, só uso sacos de tela, escovas de bamboo e garrafas reutilizáveis e hoje compro a quase totalidade dos meus alimentos a granel e em mercados locais.
Para 2022, sinto que é altura de dar mais um passo rumo à sustentabilidade. Quero começar a dar mais atenção às marcas, a sua produção e o impacto ambiental ao longo da cadeia de produção.
Isto é algo que tenho tentado fazer nos últimos anos. Desde há dois anos, por exemplo, que tenho o cuidado de não comprar produtos com óleo de palma (bye bye Nutella) e que não contenham microplásticos.
Porém, há toda uma panóplia de elementos nocivos, práticas não-sustentáveis e abusos cometidos desde a confeção de um produto até ao momento da sua compra que eu desconheço ou que, mesmo conhecendo, por vezes deixo passar. É sobre isto que me tenho de informar e é sobre estes lapsos que tenho de atuar.
Para 2022, a minha resolução sustentável será acabar com estes desleixos e alterar os meus padrões de consumo, para que todos os produtos que compre sejam sustentáveis, cruelty-free e/ou vegan.
Em 2022 vou tentar usar mais as coisas que já tenho, em toda a casa, incluindo as comidas esquecidas da despensa.
Vou vasculhar a minha casa e as de outrém (nomeadamente a dos meus pais e amigos, hihihi) para arranjar o que preciso antes de comprar novo.
Aqui em casa, 2021 foi um ano atípico na área da sustentabilidade porque houve obras e mudanças que demoraram alguns meses. Isso levou a um maior consumo de delivery face ao habitual. Isso é algo que gostaríamos de mudar em 2022 — menos sacos de papel, menos caixas, menos pauzinhos que pedi para não enviarem e enviaram na mesma.
Aliado a este objetivo, vamos tentar comprar (ainda mais) local porque moramos coladinhos a um mercado — não há desculpas!
Como iniciativa pessoal e não de casal, quero começar a usar mais a torneirinha/chuveirinho que a minha sanita tem em vez de papel higiénico – muito oversharing?
Ainda na secção cozinha, costumo usar as cascas de legumes todas para caldos, mas na impossibilidade de compostar e devido ao facto do compostor comunitário ser longe, quero começar a perceber como utilizar ainda mais as cascas de frutas e outros orgânicos. Há dicas por aí?
Tenho uma bebé que vai fazer dois anos nos primeiros meses do ano novo e queremos que tenha brinquedos úteis e que sejam sustentáveis. Vamos optar pelos brinquedos de madeira e feitos por artesãos nacionais.
Não vale a pena encher as crianças de brinquedos porque elas não ligam nenhuma e preferem coisas como molas da roupas, colheres da cozinha ou tachos. Dica para os papás mais jovens: coloquem à disposição dos vossos bebés 3/4 brinquedos e guardem os outros. Vão trocando de semana a semana e para eles será sempre novidade e vão andar felizes da vida.
No ano passado comecei a reciclar, a escolher produtos mais conscientes, e a apoiar negócios locais. No entanto, existem outras mudanças que já andam pendentes e que gostava de pôr em prática em 2022. As resoluções são as seguintes:
– Alimentação com menos carne e peixe (na verdade gostava implementar a regra em casa de fazer duas refeições veganas por semana)
– Comprar menos (a verdade é que desde que entrei na Vinted me apercebi que tenho demasiada roupa e coisas que nem uso. O objetivo não é vender para comprar mais, mas sim dar mais uso ao que tenho e que me faz maior falta no dia a dia)
– Fazer voluntariado em algum projeto que permita ajudar este pequeno mundo onde vivemos num lugar melhor
Acho que o meu maior defeito é a compra em excesso de roupa que não preciso, mas que na minha cabeça não posso viver sem. Em 2022 quero MUITO evitar ao máximo a compra em excesso de roupa que não preciso e, em caso de necessidade, procurar soluções em segunda mão.
olá Susana! todas as tuas mudanças são super válidas! quanto a essas compras de última hora, espreita este artigo que escrevemos, pode ajudar 🙂
https://peggada.com/2022/01/nao-levei-saco-e-agora-como-dar-a-volta-na-ida-as-compras/
Para estar a par de tudo o que acontece na área da sustentabilidade, consumo responsável e impacto social.
Eu tal como todas as pessoas do mundo, tenho algumas dificuldades mas as alterações na minha vida já foram algumas, mas não as suficientes.
Eliminei o consumo de peixe (infelizmente!), não consumo carnes vermelhas, opto por legumes de produtores da zona onde moro.
No banho, uso os champôs sólidos e sabão tradicional.
O meu grande problema e, grave problema é na altura das compras do supermercado, quando vou sem planear ir. Se por acaso estou na rua e me lembro que preciso de alguma coisa, por vezes tenho que utilizar os sacos plásticos deles e por vezes são de uso único. Até tenho pesadelos!
Beijinhos
Susana (www.dajoana.com)