A Unesco escolheu o dia 17 de maio para assinalar aquilo que devia ser de todos os dias: reciclar. Conhece os números da reciclagem em Portugal e o muito que ainda há a fazer.
Ainda há “R’s” a considerar ante de chegarmos ao da reciclagem. Ainda assim, vamos aproveitar o Dia Mundial da Reciclagem, que se assinala esta segunda-feira, 17 de maio, para lembrar a importância de dar nova vida às embalagens usadas.
Em Portugal, esta aventura começou há 25 anos. Desde aí, os números têm sido de crescimento — ainda que nem sempre constante — e, quanto a 2020, a Sociedade Ponto Verde garante que a recolha seletiva de embalagens em Portugal aumentou 13% face a 2019, com um total de 409 mil toneladas de embalagens encaminhadas para reciclagem. O equivalente a desviarmos dos aterros, em cada hora, embalagens com o peso de 8 elefantes.
Ainda assim, Portugal falha nos objetivos gerais da reciclagem. No final de 2018, Portugal pediu à Comissão Europeia o prolongamento do prazo para o cumprimento das metas relativas à reciclagem que admitiu não conseguir cumprir dentro do prazo inicial, em 2020. O compromisso assumido pelos Estados membros dita que sejam reciclados pelo menos 55% dos resíduos até 2025, número que aumenta para 65% até 2030.
Incentivo à reciclagem
Além de mais ecopontos a serem instalados em todo o país, em Lisboa foram têm vindo a ser distribuídos ecopontos caseiros para ajudar a esta gestão dos resíudos em casa.
Na Maia, por exemplo, vai ser testado um novo sistema que vai permitir às famílias deixar de pagar os resíduos que reciclam.
Na cidade, os contentores para utilização exclusiva dos moradores de cada habitação estão registados com um código no Sistema de Gestão de Dados da empresa Maiambiente e equipados com identificador eletrónico. Desta forma, é possível monitorizar as recolhas feitas, relacionando o contentor com o cliente, calculando a tarifa com base no número de resíduos postos para reciclar.
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