5 dicas para uns Santos Populares mais sustentáveis
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Relatório inédito demonstra a necessidade de aumentar a produção e consumo de proteína vegetal.
No passado dia 28 de julho começámos a viver em défice ecológico, o que significa que começamos a gastar recursos que só deveriam ser utilizados a partir do início do próximo ano. A situação é grave e todas as soluções devem ser estudadas. A pensar nisso, a Associação Vegetariana Portuguesa (AVP), em parceria com a associação ambiental ZERO, o projeto LeguCon e o laboratório colaborativo Food4Sustainability, lançaram o projeto Proteína Verde.
Esta é uma iniciativa cujo objetivo consiste na divulgação de dados sobre a produção intensiva de proteínas animais e o seu impacto negativo no meio ambiente, comparando com alternativas vegetais, além de promover a transição da primeira para a segunda, apresentando soluções que permitem reduzir a pegada ecológica e atenuar o impacto global das alterações climáticas.
Em Portugal, o consumo alimentar representa quase o dobro da pegada ecológica comparativamente com o setor dos transportes e mobilidade. Este sistema alimentar, baseado na indústria agropecuária, aliado aos hábitos globais de consumo, explora para além do limite a capacidade de regeneração dos recursos naturais do planeta, incluindo a sua capacidade de absorção de resíduos. Pedro Ribeiro, membro da Associação Vegetariana Portuguesa, e que integra também este projeto, lembra que as alterações climáticas representam a crise mais grave dos últimos 75 anos, para os seres humanos.
Apesar de todos os tipos de produção alimentar exercerem pressões ambientais, o formato atual é o mais prejudicial, sendo ineficiente em termos de consumo de recursos e espaço versus a sua rentabilidade.
Neste relatório podemos verificar que, apesar de 83% de toda a superfície agrícola do planeta estar ocupada com indústrias relacionadas com explorações agropecuárias, estas contribuem apenas com 18% para as necessidades calóricas da população e cerca de 37% para as necessidades proteicas. O estudo compara ainda a produção de carne com a de feijão, sendo que o primeiro contribui com 80 vezes mais emissões de gases com efeito de estufa em relação ao segundo.
Segundo dados de 2020, o nosso consumo de legumes deveria rondar os 23% e consumimos cerca de 14%. No caso do consumo das proteínas animais, deveria rondar os 5%, mas consumimos cerca de 17%.
O aumento do consumo de proteína vegetal é uma necessidade que irá ter um grande impacto na saúde pública, por tornar a dieta mais saudável, e mais próxima da dieta mediterrânica original, e por contribuir para a neutralidade climática com a diminuição da desflorestação, e das pressões sobre todos os recursos necessários à produção animal. Mas, segundo Pedro Horta, da associação ambiental ZERO, esta transição ecológica vai também permitir um sistema alimentar mais justo e inclusivo.
Este relatório propõe 15 recomendação ao governo português, cujo o objetivo se prende com o questionamento do que é a prática atual, levantando o debate e propondo mudanças de fundo.
É de consulta online e gratuita em http://avp.org.pt/proteinaverde.
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Olá Liliana! Muito obrigado pela divulgação e pelo excelente texto sobre o nosso relatório! Todos em conjunto poderemos fazer a diferença e chegar aos poderes públicos para que novas políticas sejam colocadas em acção pela sustentabilidade ambiental, soberania alimentar, a acima de tudo pela mitigação dos impactos que já causamos no Planeta Terra. Bem haja!