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Petrolíferas, marcas de automóveis e companhias aéreas são algumas empresas que deixam de poder fazer publicidade os seus produtos nos painéis da Câmara Municipal da cidade inglesa de Sheffield.
Os anúncios a produtos poluentes e nocivos vão deixar de ser permitidos em todos os painéis publicitários da Câmara Municipal de Sheffield, em Inglaterra. A proibição aplicar-se-á igualmente aos meios de comunicação da autarquia e às oportunidades de patrocínio.
As empresas petrolíferas, as companhias aéreas e os fabricantes de automóveis (incluindo de veículos híbridos plug-in) não poderão anunciar os seus produtos nos painéis propriedade da autarquia.
À lista juntam-se os anúncios de “junk food”, jogos de azar e apostas, tabaco/”vaping”, aeroportos, empréstimos a curto prazo, bebidas alcoólicas e bebidas com baixo/zero teor de álcool de marcas alcoólicas, algumas fórmulas de leite materno ou infantil, alimentos e bebidas com elevado teor de gordura, sal ou açúcar e serviços de encomenda de alimentos, segundo a autarquia.
Contudo, a proibição não se aplica aos bancos, nomeadamente aqueles que financiam projetos de combustíveis fósseis. Já a publicidade a cigarros eletrónicos e produtos de vaporização será permitida apenas no âmbito de algumas campanhas para deixar de fumar.
“Se queremos seriamente afastar-nos do greenwashing e da promoção de produtos e alimentos que estão a piorar a nossa saúde e a afetar negativamente o nosso bem-estar, precisamos de políticas como esta (…). Se eu tivesse de apontar algumas áreas a melhorar, gostaria de ver restrições aos financiadores dos combustíveis fósseis, como os grandes bancos – Barclays e HSBC, por exemplo”, sublinhou a vereadora do Partido Verde de Sheffield, Marieanne Ellio.
Muitos dos produtos e serviços restringidos pela Câmara são frequentemente dirigidos aos grupos mais vulneráveis da sociedade, geralmente mais expostos ao risco de anúncios nocivos. Uma investigação recente do grupo de pressão AdFree Cities concluiu que, em Sheffield, 56% da publicidade exterior encontra-se nas três zonas mais desfavorecidas e apenas 8% nas três zonas mais ricas.
Embora a política não inclua o número de anúncios em áreas mais pobres, uma vez que este é gerido por regulamentos de planeamento nacionais, a Câmara consegue limitar o conteúdo nocivo que aparece nos mesmos. Ao retirar estes anúncios de toda a cidade, o município espera ter mais espaço para os produtos e campanhas com benefícios tanto para a saúde como para o ambiente.
“A legislação nacional não vai suficientemente longe, e este é um passo que podemos dar a nível local para limitar a exposição das nossas comunidades a anúncios nocivos. (…) Não se trata de retirar às pessoas a possibilidade de escolha, mas sim de as capacitar para tomarem as suas próprias decisões informadas, sem que as influências do poder das marcas influenciem o que fazemos, como pensamos e como consumimos”, referiu Zahira Naz, presidente da Comissão das Finanças.
Greg Fell, diretor de saúde pública de Sheffield, afirmou à BBC que, embora uma única campanha publicitária ou política não possa “fazer ou quebrar uma epidemia de obesidade ou uma epidemia de danos causados pelo jogo”, pode “dar o tom” e encorajar “suavemente outros a segui-la”.
A política inclui ainda condições que permitirão à Câmara negociar acordos comerciais com terceiros em relação a grandes eventos e alugueres de longa duração, assim como apoiar as pequenas e médias empresas locais na promoção de produtos e serviços.
A proibição deverá entrar em vigor no próximo mês e será aplicada a todos os novos acordos de Publicidade e Patrocínio, bem como aos atuais acordos de Publicidade e Patrocínio, à medida que forem sendo renovados. Em 2026, a política será revista de forma a avaliar os desenvolvimentos tanto em Sheffield como a nível nacional.
De acordo com Veronica Wignall, co-diretora do Adfree Cities, “esta é uma política ousada e de senso comum que dá prioridade à ação climática e à saúde e bem-estar dos habitantes de Sheffield em detrimento dos lucros financeiros das empresas de publicidade e das marcas globais. Sheffield estabeleceu um padrão para outros Municípios em todo o Reino Unido – esperamos ver muitos outros seguirem o exemplo”.
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