Marca de calçado Dr Martens oferece serviço de reparação
04/11/2023
O projeto-piloto da Dr Martens conta com a parceria da The Boot Repair Company e, no futuro, será expandido para a Europa continental. A marca
Comprar calçado é sempre um desafio e a tarefa parece complicar-se quando queremos encontrar um bom par de sapatos que combine com um estilo de vida mais consciente. Mas nós ajudamos nessa tarefa.
A escolha mais ecológica passa sempre por usar o que já se tem, mas se essa ou outras hipóteses (como comprar em segunda mão) não forem possíveis, nada temas. A Peggada sugere-te 5 marcas transparentes, responsáveis e
sustentáveis, que promovem um impacto positivo na comunidade e no planeta.
As Portuguesas
Botas, sandálias, chinelos, sapatilhas e sapatos fazem parte do portfólio desta marca de calçado sustentável e vegan, que aproveita o material mais português de sempre — a cortiça — sem cortar nenhuma árvore para o efeito.
A marca respeita o ciclo da natureza e faz tudo para utilizar a menor quantidade possível de recursos naturais e produzir uma pegada de carbono negativa. Esta
preocupação vai desde a seleção dos materiais, sustentáveis e reciclados, à produção e comunicação dos produtos (os materiais promocionais, embalagens e expositores são sustentáveis e utilizam o mínimo de tinta possível).
Além disso, as Portuguesas apoiam a economia local, uma vez que todo o trabalho é feito exclusivamente por trabalhadores locais.
Zouri
A Zouri é uma marca de calçado eco-vegan que usa plástico recolhido dos oceanos (por voluntários de instituições locais, escolas e ONGs) e materiais
naturais, como a fibra das folhas de ananás, pele da maçã, borracha natural e algodão orgânico.
A produção das sandálias e sapatilhas é feita em Portugal de forma ética e justa, sem recorrer a microfibras, couro e sintéticos. A transparência da marca também se vê no momento da encomenda: juntamente com o calçado, é enviada uma carta com a descrição de todos os materiais utilizados, quantidades, localização do plástico e o nome das pessoas que fizeram o teu Zouri.
Skizo
Na Skizo, cada par de ténis equivale a 36 garrafas de plástico — e pode ser personalizado pelo cliente.
O calçado é feito à mão por artesãos portugueses e produzido por encomenda, o que significa que não existe stock. O foco está na transformação de redes de
pesca descartadas e plástico, também recolhidos na costa portuguesa, em fio têxtil.
A sustentabilidade da marca vai mais longe, até ao fim de vida dos produtos. Quando os ténis já não estiverem em condições, podes devolvê-los e a Skizo irá consertá-los e dá-los a quem precisa.
Lazuli
Criada em 2014, a Lazuli é uma marca 100% portuguesa que, apesar de não ter incorporado logo de início modelos vegan, desde 2020 só utiliza materiais de origem não-animal com o método de produção mais ecológico e sustentável
possível. Além disso, dão preferência a fornecedores locais e promovem um trabalho ético e responsável, com respeito pelos direitos humanos.
As alpercatas, sapatilhas, sandálias e botas são feitas com materiais como algodão reciclado, bambu, borracha natural, canábis, casca de maçã, cereais, corda de juta, cortiça, folhas de palmeira, microfibra sustentável, tecido e
plástico reciclados.
Mukishoes
Com benefícios para a saúde e o planeta, o calçado Mukishoes distingue-se pelo conceito barefoot — sapatos que seguem a forma natural do pé.
O processo de produção é local e diz “não” a produtos tóxicos. A sola é de borracha natural fina e flexível, potenciando uma mobilidade saudável e a durabilidade do produto.
Os fornecedores e fabricantes são escolhidos a dedo, com boas práticas de produção têxtil, e os materiais normalmente usados são o cânhamo, algodão, algodão orgânico, burel (lã feltrada), couro, cortiça e linho.
Os sapatos Mukishoes apostam num estilo deliberadamente unissexo e há várias opções tanto para crianças como para adultos.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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