No El Corte Inglés, a roupa usada ganha uma nova vida
09/10/2024
O El Corte Inglés e a To Be Green, spin-off da Universidade do Minho, uniram esforços para, numa parceria inédita, produzirem 300 novos artigos com
A Cais Recicla dedica-se à criação de novos produtos feitos de materiais que, de outra forma, acabariam em aterros. Além disso, têm um forte cariz social uma vez que capacitam pessoas em situação de sem abrigo para que desenvolvam as suas competências pessoais e profissionais.
A CAIS Recicla apresenta-se como uma oficina transformadora. Isto porque transforma vidas, produtos e empresas.
“A Cais Recicla é um projeto de reciclagem, mas mais do que isso. Tentamos integrar essa vertente com a de integração de pessoas de pessoas em situação de sem abrigo”, conta Alexandre Teixeira, o coordenador.
Transformam materiais obsoletos em novo produtos. A partir de desperdícios, criam peças únicas com linhas de design desenvolvidas especificamente para cada cliente. E tudo isto feito por pessoas em situação de sem abrigo.
As empresas/instituições que adquirem os produtos da Cais Recicla respondem a uma causa de responsabilidade social e ambiental.
Desta vez foi a ANI — Agência Nacional de Inovação a usufruir das competências da Cais Recicla, cedendo as lonas usadas em eventos da ANI, para serem transformadas em lanyards (fitas de identificação) para futuros eventos da Agência Nacional de Inovação.
Não é a primeira vez que a Cais Recicla trabalha com lonas usadas. Já tinham uma série de tote bags produzidas a partir de restos de lonas usadas na decoração das frentes de obra das novas linhas do Metro.
Neste link encontras o catálogo com todos os produtos à venda e sempre feitos por mãos talentosas e que só precisavam de uma oportunidade. Já os materiais, são sempre reutilizados.
Marta Cerqueira é minhota e vegetariana. A sorte é que vive em Lisboa, onde há mais tofu do que sarrabulho. É jornalista há mais de 15 anos, os últimos dos quais a escrever sobre comida e sustentabilidade. Agora, já fora das redações, continua a escrever sempre que pode, seja em revistas, diários, post its, ou na sua página de Instagram, que usa para partilhar uma vida que se divide entre ser mãe-pessoa-foodie-viajante. Ainda assim, criou a Peggada para poder escrever sobre o que não cabe numa revista, num diário, num post it ou no Instagram: um mundo melhor.
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