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22/05/2025
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Lisboa estreou-se na lista alcançando a décima posição do ranking da HappyCow, enquanto Londres e Berlim voltam a liderar a lista de cidades com mais opções vegan.
A aplicação de comida vegan HappyCow anunciou a sua lista das 20 principais cidades vegan-friendly do mundo. Londres e Berlim lideram novamente a lista, na qual Lisboa surge pela primeira vez, ocupando o décimo lugar.
As classificações resultam de uma combinação de critérios, incluindo o número de restaurantes vegan, vegetarianos e veg-friendly e de negócios vegan-friendly (lojas, padarias, cafés, B&Bs, entre outros), a sua densidade em cada cidade e o crescimento de cada um ao longo do ano.
A pontuação final também inclui uma avaliação qualitativa da disponibilidade de produtos de consumo vegan, da consciencialização pública sobre o veganismo e da vitalidade da comunidade vegan local.
“Estamos entusiasmados por partilhar mais uma vez o relatório anual da HappyCow sobre as cidades, que destaca o crescimento vibrante do veganismo em todo o mundo. Esta lista é uma celebração do progresso global da cozinha vegan, e estou orgulhoso do papel que a HappyCow desempenha nesta jornada em constante evolução”, referiu Bartek Filipowicz, Diretor da HappyCow, em comunicado.
Novas entradas no ranking
Lisboa e Hamburgo entraram na lista pela primeira vez, juntamente com cidades que regressaram, como Paris e Portland.
Em Hamburgo, registou-se um crescimento de 55% nos negócios vegan no último ano. Atualmente, existem 56 restaurantes totalmente vegan e 1.009 registos na HappyCow, no centro da cidade.
Lisboa destaca-se devido à sua maior densidade de opções de comida vegan no centro da cidade, com 37 restaurantes totalmente vegan, 74 negócios vegan e 525 negócios vegan-friendly listados na HappyCow.
Na capital portuguesa registou-se um aumento de mais de 30% de locais vegan no HappyCow ao longo do último ano. No entanto, enfrentou um declínio no número de restaurantes vegan, tal como Londres, Berlim, Portland e Los Angeles.
Estes são alguns dos restaurantes vegan e espaços vegan-friendly que podes encontrar na lista da Peggada:
De acordo com a HappyCow, estas são as 20 melhores cidades vegan-friendly:
- Londres
- Berlim
- Barcelona
- Amesterdão
- Hamburgo
- Portland
- Los Angeles
- Paris
- Banguecoque
- Lisboa
- Tóquio
- Varsóvia
- Brighton
- Singapura
- Cidade de Nova Iorque
- Taipei
- Munique
- Cidade de Ho Chi Minh
- Praga
- Edimburgo
Embora se tenha verificado uma ligeira diminuição no número de restaurantes exclusivamente vegan em certas cidades, com alguns restaurantes em cidades-chave a fecharem, a disponibilidade geral de opções vegan aumentou significativamente. Além disso, as cidades conseguiram manter uma comunidade vegan solidária, bem como vários eventos e acontecimentos vegan.
Londres e Berlim
Londres e Berlim são as cidades mais vegan-friendly. Cada uma tem cerca de 2 mil registos na base de dados da HappyCow, dentro das suas áreas metropolitanas.
“Londres continua a ser um líder mundial na consciência vegan e na diversidade de ofertas à base de plantas”, sublinhou Emma Cebuliak, Diretora de Marketing da HappyCow.
De acordo com a HappyCow, Berlim registou um “aumento pós-covid no panorama vegan”, com um crescimento de 21% no número de negócios vegan e de 34% no número de anúncios de produtos vegan.
No início deste ano, o governo alemão prometeu um investimento “inovador” de 41 milhões de dólares (38 milhões de euros) para promover alimentos de base vegetal e proteínas alternativas no país. “Berlim, juntamente com toda a Alemanha, tem-se afirmado consistentemente como uma força fundamental no movimento vegan a nível internacional”, declarou Cebuliak.
Podia ter entrado em Meteorologia e Oceanografia, mas acabou por estudar Comunicação. E ainda bem, porque se não acertam nas previsões, não era ela que iria mudar isso. Começou por procurar ideias e projetos sustentáveis para a universidade e desde aí, nunca mais parou (quem é que para realmente?). Adora ver séries, mas vê poucas porque é uma pessoa difícil. Já para abraçar novos hábitos e desafios mais “verdes”, não precisa de muito para a convencer.
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