Moliceiros em Aveiro vão ser elétricos até ao final de 2025
15/11/2024
A transição dos moliceiros atuais para a versão elétrica abrange as 27 embarcações que atualmente operam na Ria de Aveiro e permitirá uma redução anual
Menos carros, mais pessoas. Este é o mote da iniciativa que pretende testar o conceito, para que Campo de Ourique tenha um superquarteirão para sempre.
Em julho, testaram o conceito durante dois dias e avança agora por um período de nove dias. A Freguesia de Campo de Ourique vai ter um superquarteirão de 9 a 17 de setembro, avança a “Mensagem”.
A iniciativa partiu da proposta de um grupo de cidadãos e conta com o apoio da Junta de Freguesia de Campo de Ourique e da Câmara Municipal de Lisboa.
Na prática, aquela área, que ocupa um quarteirão e que serve de ponto de encontro de quem lá mora, vai ver a sua área duplicar, de 5400 metros quadrados para 9700 metros quadrados. Como?Com menos trânsito e mais espaço para os peões. O trânsito vai deixar de poder circular e estacionar à volta do quarteirão e os limites do Jardim da Parada vão estender-se de fachada a fachada, pode ainda ler-se no mesmo artigo da Mensagem.
O conceito de superquarteirão nasceu com uma experiência feita em Barcelona que, atualmente já tem dezenas destes espaços e pretende chegar brevemente às centenas. Trata-se de um “espaço predominantemente pedonal e de encontro entre vizinhos, sem o som do trânsito e onde predomina o som de conversas e de brincadeiras de crianças”, explica a Mensagem.
Campo de Ourique, em termos de organização, é bastante semelhante à cidade de Barcelona, feita de por quadrícula ortogonal. É por isso, tida como a zona ideal para testar o conceito na cidade.
Nesses dias de setembro, vão circular menos carros, vai haver menos espaço para estacionamento. Nesse espaço, passam a estar bancos, ciclovias, árvores e espaço para intervenções pensadas para os mais novos.
Os promotores da iniciativa têm como ambição que isto não seja apenas uma experiência, mas sim algo que seja possível implementar de forma permanente no futuro. Ambição essa que é partilhada com a a junta de freguesia, que pretende agir para concretizar esse objetivo logo após a experiência de setembro.
Marta Cerqueira é minhota e vegetariana. A sorte é que vive em Lisboa, onde há mais tofu do que sarrabulho. É jornalista há mais de 15 anos, os últimos dos quais a escrever sobre comida e sustentabilidade. Agora, já fora das redações, continua a escrever sempre que pode, seja em revistas, diários, post its, ou na sua página de Instagram, que usa para partilhar uma vida que se divide entre ser mãe-pessoa-foodie-viajante. Ainda assim, criou a Peggada para poder escrever sobre o que não cabe numa revista, num diário, num post it ou no Instagram: um mundo melhor.
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