Parlamento Europeu aprova lei sobre “direito à reparação”
A lei da reparação, aprovada pelo Parlamento Europeu, clarifica as obrigações dos fabricantes de reparar bens e incentiva os consumidores a alargar o ciclo de
A conclusão faz parte de uma análise às metas de redução de emissões corporativas e o seu grau de ambição.
A União Europeia vai obrigar as empresas a apresentar os seus planos de transição para atingir a meta climática de 1,5°C (prevista no Acordo de Paris) e a
divulgar os impactos da sustentabilidade no seu relatório anual de gestão.
A nova diretiva, proposta pela Comissão Europeia em fevereiro de 2022, estabelece regras sobre as obrigações das grandes empresas europeias no que diz respeito “aos efeitos negativos, potenciais ou reais, nos direitos humanos e no ambiente, no
que diz respeito às suas próprias operações, às das suas filiais e às realizadas pelos seus parceiros comerciais”.
A diretiva ainda espera um consenso final entre a Comissão, Parlamento e o Conselho Europeu e deverá abranger todas as empresas com mais de 500 trabalhadores e com uma faturação a nível global de mais de 150 milhões de euros.
Para compreender o grau de preparação das empresas, foi realizado um estudo pelo CDP Europe Report (organização sem fins lucrativos que gere o sistema
mundial de divulgação ambiental para investidores, empresas, cidades, estados e regiões) e pela consultora de gestão Oliver Wyman. A conclusão? A grande maioria das empresas europeias ainda não fez o suficiente.
De acordo com o estudo, a maioria dos planos carece de transparência e ambição em áreas-chave, como a governação, o planeamento financeiro e o envolvimento na cadeia de valor.
Em Portugal, apenas 6% das empresas está no nível “avançado”, ou seja, têm um objetivo de redução de emissões de carbono alinhado com a meta de aquecimento global de 1,5°C, ao mesmo tempo que reportam informação na maioria dos indicadores-chave — e 49% está no nível “em desenvolvimento”, com objetivos de emissões menos ambiciosos (5%).
Já as empresas nacionais sem grandes planos de mitigação e transição climática correspondem a 29% — uma percentagem inferior à média europeia (50%).
Apesar de 9 em cada 10 empresas europeias terem iniciativas para reduzir as emissões, existem claras lacunas de ação nas ações necessárias. Por exemplo, apenas 26% das empresas avalia até que ponto as despesas ou receitas se alinham com os objetivos de 1,5°C, e menos de 40% cria preocupações climáticas nos contactos com os fornecedores.
Mas há um lado positivo: 71% das empresas que divulgam dados sobre alterações climáticas, desflorestação e segurança hídrica ao CDP já transmitem estes dados no seu relatório anual de gestão para investidores. “Este relatório mostra que apenas uma pequena minoria de empresas, menos de 5%, revela todos os dados de que precisamos para as avaliar. E o clima é, evidentemente, apenas uma componente do desafio mais vasto das empresas. À medida que aumentam as expectativas de que as empresas incluam a natureza no seu planeamento de transição mais amplo, este relatório mostra que a maioria das empresas ainda precisa de acelerar, e mostrar aos investidores, financiadores e reguladores que estão prontos para agir. As empresas não podem atingir o zero sem enfrentar os seus impactos na natureza: não temos tempo a perder”, refere Maxfield Weiss, diretor executivo do CDP.
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Este artigo aborda uma ação que promove a adoção de medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos. O ODS 13 também pretende melhorar a educação sobre mitigação das mudanças climáticas e redução de impacto.
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