Sabemos que, tal como nós, existem centenas de outros projetos a querer fazer mais pelo planeta. Fomos ter com eles para saber mais sobre o que os move e o que podemos deles esperar. Uma vez por semana, uma startup, uma entrevista, cinco perguntas.
Falamos com Amaro Martins, fundador do Projeto Hephaesnus, uma startup que desenvolveu uma forma de combate a incêndios florestais mais segura, eficiente, sustentável e a um menor custo.
Todos os anos, ardem cerca de 500 hectares de floresta por grande incêndio. A Hephaesnus tem como objetivo prevenir e aumentar a eficiência do combate a incêndios florestais, através de um dispositivo de prevenção e um projétil de combate à distância.
Que problema vem resolver a tua startup?
O Projeto Hephaesnus vem sobretudo providenciar uma solução cooperativa e integrativa de apoio a populações de risco e corporações de bombeiros na eventualidade de um incêndio florestal. O nosso projeto providencia ferramentas de apoio social, de fomento do interesse pelo papel do bombeiro voluntário e através da sua tecnologia na redução de riscos, aumento de segurança e sustentabilidade ambiental
Em que países estão presentes?
De momento apenas estamos presentes em Portugal, mas pretendemos expandir-nos rapidamente para outros países Europeus e o continente Americano nos próximos anos;
Porquê a área da sustentabilidade para começar um negócio?
Num setor tão importante como é a proteção civil, seria até fácil ignorar a vertente da sustentabilidade visto que o end result pretendido é o de salvar o máximo de recursos naturais e humanos possível, sendo que até muitos desses recursos naturais são espécies arbóreas e plantas. Contudo, na Hephaesnus temos a ambição de não só ajudar as pessoas e as florestas na prevenção e combate aos incêndios florestais, como também deixar um legado e uma mensagem positiva a todos: Sim, é possível ser proativo, intervir junto da sociedade e dos seus problemas com soluções complexas, mas equilibradas e que contribuem para um melhor futuro.
Quais os maiores obstáculos de trabalhar nesta área?
O maior obstáculo que enfrentamos neste setor é um denominador comum em todos os outros relativo a startups em Portugal: A falta de investimento em inovação no setor.
Qual a conquista que de que mais te orgulhas enquanto líder desta startup?
O maior orgulho é sem dúvida a existência do projeto Hephaesnus e a luta diária pelo crescimento da empresa.
Qual o próximo passo?
Neste momento encontramo-nos em processo de captação de investidores e capital de risco para alavancar o nosso projeto da maneira mais eficiente e cooperativa com os meios atuais.
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