Orteá é o nome do novo espaço onde cabe o menu do Botanista, uma mercearia, um bistrô, queijos vegetais e kombuchas. Fica a saber mais sobre esta novidade.
Abriu há três anos para dar a Lisboa a hipótese de se comer bem, bonito e sem nada de origem animal. O Botanista cresceu e multiplicou-se e hoje renasce com novo nome, cara lavada, mas a essência de sempre.
O nome cai para dar origem ao Orteá Vegan Collective, um espaço que continua a ter o restaurante e o menu de sempre (que muda a cada estação), mas que é agora casa de muitos mais projetos.
“A minha ideia sempre foi ter mais do que apenas um restaurante. Temos um espaço enorme e que queria que fosse mais comunitário”, explica Catarina Gonçalves, proprietária do espaço, à Peggada.
A morada é a mesma, o espaço foi melhorado e conta agora com o restaurante na parte de baixo, enquanto que no de cima funciona a mercearia Pistácio, onde até ao final de novembro nasce também um novo espaço de bistrô. “Vamos partilhar a cozinha, mas os menus serão independentes. O bistrô vai ser uma forma de dar a conhecer os produtos da mercearia. A ideia é que o cliente prove e perceba que pode levar aquele produto para casa”, refere.
Apesar desta mudança, Catarina admite que o crescimento foi feito de forma sustentada. “Sou corajosa mas também tenho medos. Não gosto de dar um passo maior do que a perna”, admite. E, por isso, começaram de início por fazer as suas próprias kombuchas, os queijos vegetais, para agora dar este passo mais concreto para um espaço onde todos estes projetos possam conviver.
Depois de dois dias fechado para remodelações, o Orteá está aberto a todos os que queiram ir para uma refeição ou umas compras na mercearia. Ou os dois, porque não? “Foi uma lufada de ar fresco para a equipa. Sentimos que estávamos a abrir um novo restaurante”. Orteá, para Catarina, é o nome que fica quando pensa numa horta gigante. Assim é este espaço.